Os pagamentos contactless estão a transformar o panorama do comércio em Portugal, impulsionados por inovação tecnológica, maior segurança e uma experiência de compra mais fluida e personalizada.
De acordo com a notícia do jornal digital ECO, de maio do ano passado, não poderia ser mais esclarecedora: pela primeira vez em Portugal, mais de metade dos pagamentos de compras com cartão foram realizados com recurso ao contactless.
Isto adquire uma dimensão ainda maior se recuarmos ao início de 2020, altura em que os pagamentos contactless em compras com cartão representavam, apenas, 8% de todas as transações.
A ascensão dos pagamentos contactless: Como chegámos até aqui?
A procura de meios de pagamento mais simples, rápidos e cómodos teve um capítulo importante na sua história aquando da pandemia.
Nesse momento tão impactante para todos nós, o receio de transmissão do vírus levou a que governo e Banco de Portugal incentivassem o uso de cartões e outros dispositivos com tecnologia contactless para a realização de pagamentos presenciais, já que, neste tipo de transação, nem consumidor nem retalhista se tocam evitando, deste modo, a propagação de doenças.
O incentivo governamental, a rapidez e a higiene tiveram, assim, um peso na adoção de pagamentos contactless, mas não foram os únicos fatores a contribuírem para o crescimento desta tecnologia de pagamento em Portugal.
Com cada vez mais consumidores a fazerem compras online devido à maior comodidade e rapidez que estas oferecem, foi de forma natural que as compras físicas tentaram emular essa experiência de compra, nomeadamente através da oferta de meios de pagamento que tornassem o checkout (finalização da compra com o pagamento) mais simples e suave.
A tudo isto, não podemos deixar de juntar o desenvolvimento de terminais de pagamento automático (TPA) contactless que vieram mudar, radicalmente, a forma como se recebe e paga em Portugal.
Novas tecnologias que vão revolucionar os pagamentos contactless
Acabamos o ponto anterior a falar de terminais de pagamento contactless e é com os TPA que continuamos para perceber que tecnologias e soluções estão na forja para revolucionar os pagamentos sem contacto.
Uma delas dá pelo nome de REDUNIQ Soft e é um terminal como Portugal nunca viu, já que junta o contactless à mais inovadora tecnologia móvel e digital.
Na prática, esta solução de pagamento NFC Android vem permitir que os negócios aceitem pagamentos de forma rápida e fácil através de um smartphone que, desta forma, se transforma num verdadeiro POS Android.
Capaz de aceitar pagamentos por contactless, NFC e QR Code, o REDUNIQ Soft pode ser utilizado em qualquer lugar e a qualquer hora oferecendo aos retalhistas e consumidores um maior mobilidade e agilidade na hora de, respetivamente, receber e efetuar pagamentos.
Por falarmos em pagamentos, as duas próximas tecnologias trazem para cima da mesa algo que é cada vez mais caro aos consumidores: a personalização da experiência de compra.
A primeira delas dá pelo nome de Parcela Já com UNICRE e é uma app que vem permitir que os clientes de lojas equipadas com o TPA REDUNIQ Smart passem a receber pagamentos parcelados sem juros.
Deste modo, aquando de um pagamento, o cliente poderá escolher pagar entre duas a seis prestações sem juros flexibilizando, deste modo, a sua jornada de compra.
Do lado do retalhista, e ao contrário do que acontecia com o velho “fiado”, o valor total da compra será, , depositado na sua conta bancária. Tudo isto sem mensalidades nem anuidades.
A segunda é a prova de que, no novo mundo dos pagamentos contactless, nem um oceano pode travar a aceitação deste tipo de tecnologia: o PIX Portugal.
O que é o PIX Portugal e como funciona?
Depois de se assumir como o meio de pagamento mais utilizado do Brasil, fruto de uma parceria entre a UNICRE e o Braza Bank (maior banco cambial do Brasil), os pagamentos rápidos com PIX acabam de chegar ao nosso país para ajudar os retalhistas a oferecerem a imigrantes e turistas brasileiros um método de compra que lhes seja familiar e facilite as suas transações.
Para que retalhistas e clientes beneficiem deste sistema de transferências instantâneas muito semelhante ao MB Way, a REDUNIQ, marca UNICRE, introduziu o PIX não só nas suas soluções de pagamento online, como também nos seus terminais de pagamento contactless.
Por exemplo, se um retalhista aceita pagamentos no seu estabelecimento através de um TPA REDUNIQ Smart ou vende online sem site e recebe pagamentos através da solução REDUNIQ@Payments, passa, com a introdução do PIX, a permitir que os seus clientes de origem brasileira utilizem este sistema.
Em termos funcionais, o PIX não só apresenta custos inferiores a uma transação com cartão e faz o câmbio entre euros e reais de forma automática, como oferece uma experiência de pagamento mais simples e intuitiva, senão vejamos.
Depois de um turista brasileiro realizar uma compra numa loja portuguesa com PIX, basta que o retalhista preencha o valor da transação na app REDUNIQ Checkout no seu TPA. Após esta ação, serão apresentados os valores a pagamento em euros e reais, momento em que o cliente deve ler o QR Code PIX no seu homebanking/App, confirmar os dados e esperar pela aprovação da transação.
Concluída esta operação, o retalhista poderá enviar o comprovativo da transação ao seu cliente por e-mail. Tudo isto de forma imediata, dado que o PIX oferece uma transferência bancária em tempo real.
A segurança é algo muito caro aos pagamentos contactless, razão porque o PIX está protegido pelos mesmos sistemas de segurança que são utilizados nos variados métodos de pagamento em Portugal.
Vantagens do PIX em Portugal
Entre as vantagens que o PIX Portugal oferece aos retalhistas e seus clientes, contam-se:
- Custos associados mais reduzidos;
- Aumento das vendas e maior taxa de fidelização;
- Diferenciação competitiva;
- Sem custos de adesão e sem mensalidade; Câmbio automático e integrado no momento da compra entre euros e reais;
- Segurança reforçada em todas as etapas do pagamento segundo os cânones preconizados pelo Banco de Portugal e pelas autoridades europeias.
Segurança e regulamentação: O que esperar para o futuro?
A segurança e regulamentação dos pagamentos contactless é um trabalho nunca acabado. Neste sentido, o Banco de Portugal (BdP) apresentou a sua “Estratégia Nacional para os Pagamentos de Retalho 2025” que vai incluir alterações importantes nestes dois aspetos.
No que toca à segurança, o BdP pretende, entre outras coisas, reforçar a monitorização dos requisitos de autenticação forte do cliente, incentivar o alinhamento com os desenvolvimentos europeus em matéria de identidade digital e introduzir mecanismos de prevenção de fraudes e burlas.
Ainda neste domínio, é de esperar a promoção da adoção e utilização da Chave Móvel Digital (CMD) pelos fornecedores de meios de pagamento nacionais, como é o caso da REDUNIQ, e a pressão para que se produza uma alteração legislativa que venha a obrigar os negócios de retalho a aceitarem, pelo menos, um meio de pagamento eletrónico.
Por último, 2025 vai trazer uma maior dinamização de soluções de pagamento tap-to-phone e similares que permitam que, a partir de um smartphone, o retalhista possa receber pagamentos Contactless, QR Code e NFC de forma rápida e simples.
